25 de mar. de 2010

A cultura popular nordestina pede passagem

Poeta Antônio Francisco

A literatura de cordel é um dos maiores símbolos da rica cultura nordestina, a principal característica desse tipo de poesia é a aproximação da cultura popular e do folclore, mitos e lendas do povo. O nome tem origem na forma como o material impresso é comercializado nas feiras populares, ou seja, pendurados em "cordões". O baixíssimo custo dos cordéis, geralmente vendidos pelos próprios autores e impressos de forma simples e rústica, além do tom humorístico e democrático, estão responsáveis pelo sucesso dos pequenos livros principalmente no Nordeste.

Não menos característica e importante, a cantoria iterpreta os costumes e o heroísmo do povo nordestino através dos poetas repentistas que cantam os versos de improviso. Os cantadores ou violeiros repentistas andam sempre em dupla com a viola em punho e buscam inspiração no cotidiano popular. Esses menestréis são conhecidos pela música cantada acima do tom em que o instrumento é afinado e o abuso dos agudos. Uma voz sem floreios, sem doçura e sem sutileza. Cantam com extrema concentração, preocupam-se somente com o ritmo.

Essas duas manifestações de poesia popular se encontrarão na próxima edição da sexta cultural do Hotel Thermas, dia 26 de março. Os maiores nomes do cordel e repente mossoroenses estarão presentes no deck das piscinas do resort. O poeta Antônio Francisco e os repentistas Aldaci de França e Zé Ribamar prometem animar a noite no Thermas com o ritmo inconfundível da cantoria e a rima característica do cordel . Vale a pena conferir as atrações a partir das 20h no Hotel Thermas de Mossoró.

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