25 de out. de 2010

Marketing direto gera R$ 21,7 bi no Brasil

Maior pesquisa relacionada ao mercado de Marketing Direto do País, o estudo Indicadores ABEMD – organizado pela Associação Brasileira de Marketing Direto (ABEMD) e pela Simonsen Associados – chega à sua quinta edição. Neste ano, além do crescimento na receita gerada pelo setor, destacou-se também a importância de alguns subsegmentos dele, como é o caso do E-Commerce. O estudo contou com o patrocínio dos Correios e apoio tecnológico da Frontier.

Com 214 empresas consultadas – sendo que 43% delas tiveram faturamento superior a R$ 100 milhões em 2009 – o levantamento apurou que a receita gerada pelo mercado de marketing direto no País, no último ano, correspondeu a R$ 21,7 bilhões – o equivalente a 0,69% do PIB brasileiro. Além disso, foi constatado também um crescimento do setor neste primeiro semestre de 2010, quando teve um aumento de 21,1% se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Segundo Efraim Kapulski, presidente da ABEMD, “o crescimento do marketing direto continua em patamar elevado, demonstrando a relevância cada vez maior de todos os seus subsegmentos, com participação muito importante da área digital”.

Dentre os subsegmentos que apresentaram maior crescimento, destacam-se o de Database e CRM – que obteve um avanço de 17,4% nas receitas geradas pelo setor – assim como o de Internet e E-Comemrce (15,6%) e o de Fornecedores e Listas (12,5%). O setor de Internet e E-Commerce, aliás, foi o que obteve maior participação nas receitas investidas em marketing direto, concentrando 24,9% delas. O segmento de Call Center fica em segundo lugar, com 22,5% das receitas. Outro ponto que chama a atenção é o crescimento no número de empregos gerados pelo setor: com 1 milhão e 225 mil empregos diretos, o mercado de marketing direto apresentou um crescimento de 8,4% em 2009.

Segundo Antonio Cordeiro, presidente da Simonsen, “o objetivo do estudo é desenvolver uma base de dados estratégica atualizada e corrente sobre o setor, abrangendo todos os segmentos que o compõem”. Desta maneira, o estudo será publicado integralmente na edição de 2010 do Anuário ABEMD – que circulará na segunda quinzena de novembro – estando disponível para todos os interessados. Além disso, o levantamento ainda permite tirar conclusões para os próximos anos, uma vez que o crescimento apresentado em 2009 – ano assolado por uma crise mundial – gera expectativas ainda melhores para os que vem por aí: “Olhando o que se passou no mercado mundial no ano passado, assim como a situação do Brasil, podemos concluir que ainda há muito que crescer”, finaliza Cordeiro.

Fonte: Meio & Mensagem

Nenhum comentário:

Postar um comentário